30 de mar. de 2011

o coração de ferro retorcido, se contorce dentro de todas as cavidades, inchando até explodir em mais uma overdose de luxúria e prazer.
ao portador dos esqeuis de neve, o aviso prévio, se gosta de se machucar, tire os esquis da gaveta, e as fotos de dentro da caixa, garanto tombos e lagrimas em dores que não se vão, apenas aumentam de tamnho ára sacanear quem ama.
o desespero de duvidas eternas asola mais uma ve3z a cebeça embriagada, maldição quanta vulnerabilidade, tão a mostra, não deveria fazer isso.
é de se pensar...

25 de mar. de 2011

a lua no céu agoniza e grita, enquanto os ecos de tapas e arranhões silenciados.
tudo começa a fazer efeito,muitas vozes gritam na cabeça quase parando de tanto acelerar,e acelera mais e mais e denovo, eu soco aporta denovo, mas as vozes nao param de doer na minha cabeça.
mais lembranças más vão embora
chego a velha conclusão, menino peque,corre! volta sua mãe,que isso de viver apaixonado é perigoso...
não importa o quanto se avise,cada cabeça uma sentença...

23 de mar. de 2011

o coração disparado, os dentes cortando tudo que se coloca entre eles.
os lábios cortados pela falta dela, e de apagar a luz dela dando carinho pra dormir.
as vozes aumentam na minha cabeça,mas agora elas sussurram, desde as poesias até imitações da sua voz, nos escuros banheiros distantes em prédios vazios
baralhos e dados,jogados em cima de couro esticado, da mesa de madeira branca, tão branca quanto a neve que escorre dos nossos rostos marcados e dilatados iluminados pela luz de uma manhã que se acende, com mais neblina tapando o verde das matas,além muros, além mar além ilhas imaginárias de magias loucas e poucas, doces e azedas, tão ácidas quanto as loucuras indianas e malévolas.
os cinco sobrevivem à nevasca e deslizam vagarosamente entre a sobriedade e mais uma dose, de manhã cedo, ou no crepúsculo de uma velha inocência perdida em palavras e neblina, da manhã que teima em chegar, sempre...

18 de mar. de 2011

mais uma tragada, mesmo asim, mesmo profunda , o sono não vem, eu me reviro no sofá e tento dormir ali mesmo.
ela está na cama, dormindo, como um anjo, tão linda, seus sonhos se refletem nos labios, ela sorri dormindo.
eu levanto, abro outra garrafa de vinho tinto, acendo outra vez o cigarro grande, feito a mão, ainda me agonia, sem sono olho pra lua, e depois pro gato miando para ela debaixo de uma arvore grande.
escuto ela se remecher na cama, que agora faz muito barulho, por culpa de noites acordados, eu e ela.
eu vou para a cama, o sofá me deu dores nas costas e não me ajudou a dormir. está muito quente aqui, não quero acorda-la, me viro para o outro lado, minhas cicatrizes no espelho me fazem perder ainda mais o sono.
crueldade com a vida ou comigo, tanto faz, eu agora só quero dormir e esquecer, do que foram feitas as cicatrizes, e de como elas são recobertas, belas tatuagens em flores finas.
que falta me faz o ar, e o sono, que calor! ela se meche e sua pele toca a minha, ela me abraça, meu coração desacelara, ela sussurra com sono que me ama.
o sono vem, com sonhos bons, em flores brotando em flores...

17 de mar. de 2011

o cheiro adocicado no ar, transforma o quarto, ainda é cedo, frio vem das frestas da janela e da porta aberta.
eu levanto e faço o café, o cheiro desperta a flor, tão linda e doce, que estava a dormir, ela delicada e simples pede um beijo.
eu penso em um cigarro, alfora o vício e a flor me toca, substitui um vício pelo outro, com a naturalidade, do cheiro da flor.
a manhã enfim começa, e sorrisos de futuro, pelas risadas do presente, tão intimo quanto amoral, atrasos já são comuns nessa vida quase junta.
os cheiros se misturam pela casa, o cheiro do atraso, cheiro da neblina que tampa as luzes do quarto,.
os cheiros tão peculiares aos dois, neblina, perfume e sexo, quantas drogas envolvidas em cada enlace, de braços pernas e abraços...

15 de mar. de 2011

mais um solo de guitarra assola minha cabeça, enquanto mais alguns dos meus neurônios fritam em azeite ácido.
de repente a musica para e surgem luzes frias e dançantes, confundindo meu cerébro ou o que resta dele depois de tanta confusão.
eu a abraço e a onda diminui, mais ainda assim as mãos tremem inquietas, quero um cigarro, ela me diz não, e me beija, e me substitui um vício por outro.
meu corpo treme junto ao dela, mas aquece, sem frio, com calor, de unhas e dentes, o corpo derrete, em imagens desfocads, e tendas balançantes.
ao amanhecer as flores trocam de nome, quando lotus brotam dentro de flores de laranjeiras, apenas pro meu cerebro derreter na companhia do coração
malditos, inventores e químicos, que fazem a natureza nos odiar e amar, numa troca de expreriências única
flores em químicas, ficam ainda mais nítidas no futuro...

13 de mar. de 2011

tudo isso é uma maldita selvageria, tem homens cabeludos, outros com a pele pintada,permanentemente, ferros atravessando seus corpos pequenos e grandes
a chuva leve cai, e ele está lá, naquela lama, com as unhas dos pés sujas de tanta lama, fruto da chuva da noite e do dia.
o som começa, mas brincar na corda bamba de tentar tocar as estrelas pela neblina, mas a brincadeira acaba do mesmo jeito que seu dia começou, com os pés e as estrelas na lama, perde-se o equilíbrio só de olhar pro lado, ao sorriso dela.
ela que o tirou as energias durante a noite e a manhã, com todas as brincadeiras ácidas, acordando-o defumando o quarto.
depois da lama, comida, enquanto as nuvens em volta das suas cabeças aumentam potencialmente a fome, os dois riem dos pés sujos, e depois riem alto ao ver o tamanho de seus pratos.
nada sobra para contar história, neurônios nem pele, as costas não aguentam o colchão e todas as roupas estão sujas e ele está cansado.
com apenas um sorriso ela conserta as dores e em um beijo cura os vícios, mesmo sem saber que se torna um.
mesmo tempo depois, me lembro deste carnaval.
onde eu era ele, e ela inspiração, Bendita selvageria...
olhos retorcidos fitando o teto branco, de tanta neblina, e a saudade de pátrias inexistentes, caem flocos de cinza nos olhos o corpo deitado se retorce, finalmente um sinal de vida.
a musica eletrônica é fúnebre, enquanto as pupilas aumentam e diminuem de tamanho no mesmo ritmo do coração acelerado.
varias gotas de suor escorrem pela testa, deve ser febre, pois esta quente porém tremendo de frio e coberto, com um calor de trinta graus.
a luz da sala começa a falhar, aí vem mais um apagão, na sua mente talvez, quem dera fosse total, a agonia seria encerrada.
o coração desacelera bruscamente, cai rápido, o pulso fica fraco, a língua insiste em sair da boca, mais tremores e o corpo começa a sacudir.
melhor voltar ao controle de mim, para não morrer de novo, dessa vez...

12 de mar. de 2011

eu quero virar do avesso, enquanto a acidez do meu corpo aumenta, com os brilho das luzes dentro de mais um copo de vinho, a garrafa esvazia, o sol ja foi faz tempo, não há muito o que pensar, nesses dias de tanta certeza e amor.
o futuro sempre tratado como depois, nos arrebatou e fez sonhar, e correr e deslizar e brincar, tudo culpa do que corrói tanto quanto ácido
maldito amor bandido, que de tanto fugir, hoje é livre e escolhido, em mais uma escolha pro futuro, feita em um passado que nem imaginávamos tantos meses, agora queremos anos, queremos tudo, a essa acidez corriqueira e malandra, faz a neblina cair no lago, e nos contagiar com sonho.
só pra voltar pra casa, olhar pro teto e dizer, te amo esperado como resposta uma unica vogal alucinante, o "i" traçado engraçado, soa como eu te amo, mais do que pão com manteiga.
belo dia chuvoso, cinza e feio, bastante previsível já que ela não está. eu sento à mesa, tomo café com cigarros, e deito no sofá,espero o tempo passar, embebido em besteiras e uísque.
as nuvens lá de fora, formam um conjunto com a neblina aqui dentro, embaçando os espelhos e janelas. o café esfria na caneca, eu esquento com mais bebida
eu ando pela casa, me sinto enjaulado, num zoológico de janelas indiscretas, tão chatas quanto filmes antigos,malditas programações sem cérebro.
me canso da vida chata e fria dos meus pensamentos e volto a realidade quente, entre os meus dedos, para que a neblina aumente, e o calor volte, a neblina de volta a casa e ao cérebro.
obrigado natureza, por oferecer o veneno anti monotonia em musica e neblina...

9 de mar. de 2011

Psicodelias, invertidas e cansativas, a quanto tempo o ar puro de neblina da manhã não era sentido,em todos os sentidos, em meio a tanto verde, medido de gramas a quilos, cada semente comida e jogada, em galhos amontoados.
amontoados de gente, de todas as partes e tribos, cada maluco no seu galho, com cada galho em sua fogueira, gentis maluquices perdidas entre malabares de fogo e flautas doce. meditando abaixo de shiva e acima de qualquer sanidade e responsabilidade, cada um no seu quadrado de pano e metal.
em cada criança se imagina lotus abrindo e brotando em cada flor de laranjeira que vejo, inclusive na minha perna. o lago negro de amor e loucura, inibindo tabús onde todos são iguais e a diferença morre nos portões, onde todo a sandidade e a caretice devem ser mantidos, depois de passados os eucaliptos e as fogueiras começam não há hierarquia e sim harmonia, em comunidades próprias de membros recém formados em grandes novas parcerias dentro de vizinhanças imaginárias e temporárias, poemas loucura e amor são feitos e vividos.
em dias próprios de felicidade de carnaval, a marchinha mais ouvida peloseus neurônios, foi um antigo grito de vidas passadas:
"sexo drogas e rock 'n roll"
e meus cabelos arrepiam pela falta de sanidade e saudade, da liberdade de respirar neblina pura a caminho de mais um almoço feliz...

3 de mar. de 2011

Anarquista, graças a deus, que furada, um anarquista apaixonado, junkie, suas roupas ja não são mais rasgadas, as que estão rasgadas, foi ela que rasgou, nem calça desfiada, o moicano cresceu, não é punk?
as vezes me pergunto, onde está o meu ideal de liberdade? tão escrito, tatuado, rabiscado em tudo e pregado nas musicas
sim eu sei onde está, é aqui, exatamente onde quero estar, sem prisões, apenas abraços, sem forcas e com carinho...
é punk, você quase desandou mas aind assim ganhou o que sempre quis, afinal ela que dorme do teu lado, e que ama, é a mais preciosa joia que você poderia ter enfim, ainda assim você se deu bem
anarquista, punk, imortal, palavras que deveriam servir a mim, hoje servem a lendas, mas a minha liberdade, está garantida, na minha escolha, fui livre para escolher ficar assim desse jeito...
é justo, nessa essencia de amores, cores e formas, não foges nem do punk nem do poeta, para ela, não tens a armadura, seja feliz assim....
ja comecei a ser, e sou cada manha que olho e acordo ao lado dela...
boa sorte...
Bom dia flor do dia.....


dialogo entre poucos dos neuronios que me sobram....
A luz ta fraca la fora, ou será o vidro refratário da sua janela? caralho, ainda estou todo dolorido, meus braços alem de estarem sem forças, estão todos riscados de vermelho. o celular não desperta, maldita bateria fraca.
o cheiro de suor e perfume ainda está no lençol e nos travesseiros, sinto o calor da pele nua das costas, os traços coloridos, e marcas de mordidas fazem minha mente viajar, o toque dos meus dedos no pescoço, faz tremer e sorrir de olhos fechados, aquele sorriso timido, que significa tudo que eu, poeta aqui egocêntrico, gosto de saber e interpretar, ha! como eu te amo, não exatamente a quanto tempo sinto, só sei que sinto, sem explicação, o que era diversão, tornou-se paixão...
e quanto pai~xao, não deixa dormir, marca , da mais sono, cansa... a paixão faz dela ainda mais amor, mais apaixonada, a menina/mulher que sonha, e deixa escapar entre dentes, palavras e desejos futuros, e fica roxa, porque sabe que eu ouvi, e ainda assim, espero que um anjo tenha passado por cima e dito Amém....

2 de mar. de 2011

o dia amanheceu cinza la fora, estranho, ontem a chuva que disse que viria, não veio, então nevou.
tirando o resto das energias, em suor dentro da neblina, o quarto exalava perfume e incenso, a garrafa de bebida, jogada a dias, ora tomada, ora cuspida.
o dia continua cinza, os olhos não querem abrir de novo, a louça ainda está para ser lavada, tem que alimentar o animalzinho, lavar roupa. caralho coisa demais.
tenta abrir o olho novamente, mas é em vão, algumas luzes ainda piscam e filmes rodam na cabeça, o dia está cinza, mas muito claro, é sinistro coisas durarem tanto tempo na sua cabeça.
mas tem ela, ja dura a tempo suficiente, pra saber como acordo, e acorda junto. agora sim da para abrir os olhos, fitando os olhos verdes, mesclados de vermelho e inchasso, minhas marcas nos ombros, serão cicatrizes divertidas, de se contar histórias.
penso tudo isso, antes de dizer, bom dia...

1 de mar. de 2011

Dos tempos passados restou poeira de rochas, montanhas movidas, e quantos infernos queimados, eu apaguei com a neve branca e o prazer daquela pele, maldita pele que pega fogo junto a minha, que os olhos comem-se em abraços fofos e maliciosos.
quantos olhos vermelhos em meio a selvas de flores brancas e chuvas de pólem, como aquele inverno, que só virou primavera por causa dos olhos verde/vermelhos de quem me derretia sem medo, quebrando preconceitos e preceitos, fantástica luxúria, desfrute quase desfigurado, de peles salgadas de suor, lisas em movimentos tão suave como os desenhos naquelas costas. Há as noites acordados, queimando a pele na neblina verde dos nossos dedos. quanta loucura quando os dedos tocam a pele macia, colorida e pintada, são peles que gritam, em copos de uisque acido, quase amargo, envelhecido em sabor proibido, livre com sabor de felicidade. Há essas noite malucas...