9 de mar. de 2011

Psicodelias, invertidas e cansativas, a quanto tempo o ar puro de neblina da manhã não era sentido,em todos os sentidos, em meio a tanto verde, medido de gramas a quilos, cada semente comida e jogada, em galhos amontoados.
amontoados de gente, de todas as partes e tribos, cada maluco no seu galho, com cada galho em sua fogueira, gentis maluquices perdidas entre malabares de fogo e flautas doce. meditando abaixo de shiva e acima de qualquer sanidade e responsabilidade, cada um no seu quadrado de pano e metal.
em cada criança se imagina lotus abrindo e brotando em cada flor de laranjeira que vejo, inclusive na minha perna. o lago negro de amor e loucura, inibindo tabús onde todos são iguais e a diferença morre nos portões, onde todo a sandidade e a caretice devem ser mantidos, depois de passados os eucaliptos e as fogueiras começam não há hierarquia e sim harmonia, em comunidades próprias de membros recém formados em grandes novas parcerias dentro de vizinhanças imaginárias e temporárias, poemas loucura e amor são feitos e vividos.
em dias próprios de felicidade de carnaval, a marchinha mais ouvida peloseus neurônios, foi um antigo grito de vidas passadas:
"sexo drogas e rock 'n roll"
e meus cabelos arrepiam pela falta de sanidade e saudade, da liberdade de respirar neblina pura a caminho de mais um almoço feliz...

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