29 de jun. de 2015

O Poeta acorda de/para outra paranoia, overdoses diárias de pensamentos mais longe que o normal; ou do que deveriam. Ele pega o papel e acende outro dos cigarros e traga a fumaça, deixando o sol da manhã esquentar os braços coloridos. O som pesado anuncia o caos que pode estar por vir, Ele abra uma garrafa de uísque e encontra uma carteira de cigarros de filtro amarelo. Acendo um e senta em frente a maquina de escrever, o vento trás ideias de arte. A beira de qualquer esboço que pegar o Poeta aquece outra caneca de café; pra misturar com a bebida.
As paginas começam a brotas entrededos e entredente pragueja a vida;sem soltar o cigarro dos lábios. Os olhos já vermelhos piscam e a nova história vem crescendo a grandes passos. O Poeta se contorce em um misto de agonia e felicidade; o mundo gira rápido ainda assim.

13 de jun. de 2015

O Poeta acorda metralhando rima, sem certeza do que o tem atropelado. A cabeça já parece de novo em meio a nuvens escuras de inverno. Ele levante e vai até a janela e volta. O piso branco da casa que não é Dele é frio na madrugada; uma nova sacada com vista. As cobertas que esquentam demais o corpo e a cabeça do Poeta, que ferve; se revira e levanta pra um gole de água na geladeira que não a sua. A garganta arranha em musicas novas e velhas, intermináveis copos e goles e alquimias muitas vezes excessivas Quase inexpressivo a cabeça do Poeta fervilha paranoias em verso ou prosa, ainda não compreende o mundo novo e sua brilhancia. O novo Poeta tem erros que nem sabia existir dentro de sua gramatica. 
Preocupado com a grafia de outro poema, Ele descobre outros medos; ou novos deles que aqui ja tinham aparecido antes. Poesia atrás de poesia nem ele se entende, verso a verso descobre novas crises que nem sabia possível, O Poeta abraça seus versos e tenta dormir e acordar melhor.