13 de mar. de 2011

tudo isso é uma maldita selvageria, tem homens cabeludos, outros com a pele pintada,permanentemente, ferros atravessando seus corpos pequenos e grandes
a chuva leve cai, e ele está lá, naquela lama, com as unhas dos pés sujas de tanta lama, fruto da chuva da noite e do dia.
o som começa, mas brincar na corda bamba de tentar tocar as estrelas pela neblina, mas a brincadeira acaba do mesmo jeito que seu dia começou, com os pés e as estrelas na lama, perde-se o equilíbrio só de olhar pro lado, ao sorriso dela.
ela que o tirou as energias durante a noite e a manhã, com todas as brincadeiras ácidas, acordando-o defumando o quarto.
depois da lama, comida, enquanto as nuvens em volta das suas cabeças aumentam potencialmente a fome, os dois riem dos pés sujos, e depois riem alto ao ver o tamanho de seus pratos.
nada sobra para contar história, neurônios nem pele, as costas não aguentam o colchão e todas as roupas estão sujas e ele está cansado.
com apenas um sorriso ela conserta as dores e em um beijo cura os vícios, mesmo sem saber que se torna um.
mesmo tempo depois, me lembro deste carnaval.
onde eu era ele, e ela inspiração, Bendita selvageria...

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