15 de mar. de 2011

mais um solo de guitarra assola minha cabeça, enquanto mais alguns dos meus neurônios fritam em azeite ácido.
de repente a musica para e surgem luzes frias e dançantes, confundindo meu cerébro ou o que resta dele depois de tanta confusão.
eu a abraço e a onda diminui, mais ainda assim as mãos tremem inquietas, quero um cigarro, ela me diz não, e me beija, e me substitui um vício por outro.
meu corpo treme junto ao dela, mas aquece, sem frio, com calor, de unhas e dentes, o corpo derrete, em imagens desfocads, e tendas balançantes.
ao amanhecer as flores trocam de nome, quando lotus brotam dentro de flores de laranjeiras, apenas pro meu cerebro derreter na companhia do coração
malditos, inventores e químicos, que fazem a natureza nos odiar e amar, numa troca de expreriências única
flores em químicas, ficam ainda mais nítidas no futuro...

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