13 de mar. de 2011

olhos retorcidos fitando o teto branco, de tanta neblina, e a saudade de pátrias inexistentes, caem flocos de cinza nos olhos o corpo deitado se retorce, finalmente um sinal de vida.
a musica eletrônica é fúnebre, enquanto as pupilas aumentam e diminuem de tamanho no mesmo ritmo do coração acelerado.
varias gotas de suor escorrem pela testa, deve ser febre, pois esta quente porém tremendo de frio e coberto, com um calor de trinta graus.
a luz da sala começa a falhar, aí vem mais um apagão, na sua mente talvez, quem dera fosse total, a agonia seria encerrada.
o coração desacelera bruscamente, cai rápido, o pulso fica fraco, a língua insiste em sair da boca, mais tremores e o corpo começa a sacudir.
melhor voltar ao controle de mim, para não morrer de novo, dessa vez...

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