31 de jul. de 2010

aderimos ao jogos das vontades
e das (des)virtudes
brincamos em lugares além da nossa compreensão
exploramos e encontramos botões
que se tocados iniciam uma brincadeira
de vontade e de liberdade
presa no laço do seu pescoço
ou no abraço de conchinha
nos prendemos no que não podemos ver
e deixamos de ver o feio
somos perfeitos
como uma peça de quebra cabeças
selada com fumaça
desmontando a construção
construindo e cima da liberdade sem muros
sen limites
só imaginação e vontade...
branca, alva a tua voz,
branda calma, tão cedo, que parece que não dormi
nem passo frio do teu lado, teu sangue corre esquenta
descobertas e surpresas boas
tão boas quanto shiva vir e nos presentear
iluminando nossos caminhos na confusão do dia
que não acabou
me presenteio com o sono,
e o calor das tuas lembranças baforadas...
a sinestesia é maravilhosa
o deslizar da minha mão na tua apele branca
procurando pintas, perdendo-se em gírias
caindo em tentações profundas e veladas
vontades de prazeres
são agora mil vontades e uma duvida
de onde?
desde que continue a não importar
e não me prender,
deixe que a liberdade nos una...
entre doces
flashs de doce
entra a brancura da tua pele
e a claridade do sol
te encontro do nada
com a mesma cara de sono
que quis ver
te vejo sóbrio
te arranco bolas
viver com pontas
é perigoso
(queima o dedo)
mas é divertido

29 de jul. de 2010

te quero tanto
de meu lado avesso e certo
errado, errando e amando
amando sem saber, sem contar sem dizer, só supondo
te queria aqui
pra ver aquele por do sol vermelho quase rosa
da sacada do meu trampolim,
o por do sol rosa igual pirulito que estrala na boca
tão lindo quanto o branco da tua pelo
contraste com o vermelho dos nossos olhos marejados
a saudade é imensa,a vontade tremenda
só te queria aqui comigo,
perdida na fumaça
meu coelho branco...

27 de jul. de 2010

perdido em pensamentos e em fumaça benigna, me perco mais quando testo meus limites insanos e sãos...
deito na grama, olho o céu azul, peço mais conselhos a minha insanidade e à algum pedaço do meu coração onde a flor se alojou, onde ela escondeu sua raiz mais firme, capaz de fazer surgir no asfalto, capaz de ter a maioria dos gostos que eu mais gosto, capaz de ser flor e espinho, capaz de ser branca como a neve e ter cores, ser medrosa e fortaleza, mesmo estando longe/perto mesmo assim a fumaça confunde minha cabeça
você surge no meu coração, eu abro os olhos, levanto e penso "porque não?"

25 de jul. de 2010

eu busco o ponto de equilibrio, me desequilibrando, testando limites, quebrando barreiras e preceitos, entrando de peito aberto...
me esbarro, me perco..cometo erros tão bizarros quanto minha cabeça
busco anormalidade em troca de um olhar
em troca de um amor estranho
uma paixão plantônica por uma flor vermelha,
a minha droga favorita
que nasce no meio do asfalto e desce pela minha espinha, é uma paixão tão platonica quanto lisergica
por mais que não acredite, é a lisergia e loucura do teu beijo que eu amo
é a loucura calma e estabanada do teu abraço que eu desejo
assim simples e complicado
imperfeito como eu,
sempre lhe dedido, hoje nao será diferente....

22 de jul. de 2010

o quão louco eu sou, depende do ponto de vista que me olham, aos olhos de fora
não, eu não sou apresentável, seu pai não vai gostar do meu cabelo
minha renda não é atraente...
eu não sou príncipe de ninguém, quem dirá apresentável,
quem dirá quem eu sou, é meu copo e meu cinzeiro, meu prato e o maldito coelho branco
maldita sanidade forçada, maldita sociedade...
que saudade da anarquia do nosso amor nazista liberal...

21 de jul. de 2010

no dia que eu ultrapassar o meu limite, com certeza não vai dar pra voltar atrás, será tarde demais
nesse dia deixo as poesias que ja dediquei um dia.
quero deixar também um agradecimento ao coelho branco, que como sempre esta aqui do meu lado, branco como a neve, me mostrando o caminho dessa babilônia,
peço que chumbem meu coração e entreguem um pedaço para cada uma das causadoras de O.D
elas sabem quem são
se me arrependo?
não, não me arrependo de nada do que fiz não, só sinto não ter me drogado mais, de não ter bebido mais, e de não ter tido chance de viver um sonho, por favor doutor, se for injetável, troca a morfina por heroina. e me deixa morrer...
so assim serei eterno, em muitas mentes...
mas se é eterno, não serve pra mim..
é tempo demais...
a vontade de tua imagem
distorcida no meu espelho, de lembranças
naqueles doces flash backs, onde toda maluquice pode se resumir
um daqueles lugares loucos que só cabem a mim e a você como uma piada ou uma foto
uma noite
ou um gramado no concreto, meio do asfalto
meu maldito, querido coelho branco
que me tenta,
me ganha com a beleza do teu sorriso

20 de jul. de 2010

Um brinde seco, à loucura que eu procuro
e a sanidade que me persegue, maldita sanidade...
quero distancia, quero poder, quero voar,
caio todo dia num ciclo vicioso de vícios que ninguém quer saber
me desculpe a pouca sanidade que eu te dedico
mas é que de cara não da mais não, você não entende que esta difícil?
preciso desenhar pra você ver que não funciona?
a minha sanidade perdi, ao mesmo tempo que nos perdemos
perdão, minha mente, meu coração
meu limite chegou e eu estou estourando-o
a minha maior fraqueza me quebra todos os dias...
a sintonia sinestésica, que nos foi dada
faz da nossa liberdade uma prisão de abraços
sem correntes, sem guardas, ao menos a vontade de dormir em cana
de sentir a claridade dos teus olhos no café da manha, sob aquela neblina
a vontade do teu abraço, daquele enlaço timido, que demora para aparecer entre nós, mas quando vem, é misterioso, nos pega de jeito, nos pega de mãos dadas, nos pega sem vontade de voltar pra casa, nos pega na vontade.
teu beijos, teus cheiros, brancos como a neve, azuis como o céu do meu mundo laranja.
de obras primas a obras raras,
somos talentos perdidos, de uma juventude perdida, perdidamente mortos amando sem saber...

19 de jul. de 2010

tens o tempero, a pitada da minha vontade
quase como tempero verde, da o gosto
amargo na boca, desses q da saudade
desses q faz tomar mais um gole
que acende o cigarro
que faz a distancia ser chata
que faz a chateação ser comum
querendo a liberdade da nossa prisão

Qual o tamanho da sua Loucura?

o que te faz pensar impossivel?
quando apenas esta em jogo a sua demencia
ou o nivel de lucidez em que se vive?
eu não pertenço a esse mundo lucido
tolo, e louco,
e pertenço ao irreal mundo material
natural, coberto de nuvens de fumaça, deitado a noite
sobre lindos cogumelos, que me servem de cama, de berço
malditos serezinhus azuis que moram debaixo destes cogumelos
maldito coelho branco insistente,
maldita lucidez humana
rala que prega a realidade forçada
até onde vai a sua loucura
da guerra hurbana
ao calor do asfalto
de preferencia nos teus braços
abro mais um vinho tinto
como pensamento branco e verde, com a cabeça longe
com a sanidade avariada,
com a certeza de que cada dia há menos malucos
e que a covardia tomou conta de tudo
e a coragem que é cobrada, nem sempre tenho
mas o desafio torna tudo mais intenso,
o teste, a provação, o limite
qual o teu limite?
qual o meu limite?
até onde a auto-destruição sobrepoen-se ao prazer
ah os prazeres
maldito coelho branco, que aparece
me embédeda , me alucina, com teu beijo lisergico
com gosto de asfalto na pele
com cheiro branco nas costas
com a noite estrelada de micropontos
e você vem sorrateira sempre querendo não querer
a lisergia boa a do seu prazer
ah o prazer da lisergia
sintonia fina, de coisas linda
intenso, me diexa com a boca amargando
saudade, vontade....
acabou o vinho
ainda com a boca amargando, o suave do vinho, misturado
a saudade do teu beijo
me entupo de cerveja, seu cheiro é branco
lindo,liso, com salpicados de vermelho, ora na boca, ora nos olhos
mas sempre com vermelho
vermelho vivo, ácido, vermelho pecado, paixão
de ver sentir
viciante...
tão viciante quanto picante
ah, esse amor, branco, vermelho, verde e preto
preto asfalto, vermelho brasa, verde...
verdadeiro, sincero, drogado...
a esse nosso amor merece mais um drink, uma dose, e um risco...
o branco dos teus olhos
me ressente a falta a saudade, de te ter
e a vontade de te esticar de novo ali, nem que seja no chão
a instiga, me correi coma vontade to teu beijo
querendo teu cheiro
e a alucinação que me traz
do azul ao verde
até o amarelo
passando pelo laranja, maldito laranja e seu bicarbonato
vontade de te-la
é a maior que a vontade de sair
a chuva esta fria]o asfalto liso
eu ainda quero você aqui...

18 de jul. de 2010

demência imprópria para menores de dezoito,
feita, nos meus dezesseis,
o abuso do fato, do ato
o abuso impróprio, largado, lisergico, drogado
tao junk quanto, kurt
minha heroina esta longe o meu vício
esta no frio
perdeu-se na paulista
na escuridão iluminada de são paulo
a escuridão dos becos da ilha mágica
tão lisergica quanto aquele pequeno doce
comi, e me transformei num poeta junk
apaixonado pela vida
testando limites amando cada dia
e morrendo no fim de toda noite
com a cabeça anuviada, e corpo embriagado
dormente pelo prazer de te ter...

16 de jul. de 2010

a tua pele branca
me traz devaneios
e vontades junks
de viagens romanticas
apaixonadas, pelo cheiro branco
da fumaça verde
dos teus olhos inebriados
embriagados de vinho
deitados no asfalto
encarando a minha boca
clamando a minha pele
seu cheiro vem pro meu nariz
sua pele
fica vermelha quente, quase fogo
e a fumaça tampa os olhos
a indescencia se desenha
o asfalto se envergonha
a lucidez cutuca,
cuidado, pode apaixonar....

não conto

o que foi que eu usei
minhas mãos tremem
enquanto eu não temo os efeitos,
tudo treme
eu cerro meus dentes, pra te dizer que sinto falta
de varias coisas
eu fecho os meus olhos por causa da luz,
meus olhos somem com suas pupilas dilatadas
com a sua imagem correndo, voando nos meus olhos,
eu sinto a sutileza de um adeus
velado e nunca dado, sem saber se foi pra sempre ou pela hora
pra sempre
pra mim, vai ser sempre tempo demais
o limite é onde meu coração aguenta
e o possível das nossas loucuras se encontram....

My favorite Drug

você se tornou droga
vicio,
branca como a neve
caminhos brancos de neve
que levam a minha insanidade
enquanto
a minha sanidade repousa no verde
da grama
minha inconsciência desliza nas cores
dos teus olhos
tão vidrados quanto
fechados aos meus
o que dizer dos meus, olhos que
quase não existem, só se abrem na ocasião
branca, da sua pele e sorriso
da corda sua boca, no amarelo dos dedos
a vermelhidão dos olhos...
a realidade vem me contestar,
bate de frente comigo
como enfrentar tal situação tão sóbrio?
impossível, é tarde
sobriedade se foi junto com um bonde de neurônios que morreu nos meus dedos agora a pouco, tão enfumaçados e defumados quanto uma sauna a vapor
e a realidade some junto...
se une a sobriedade
eu volto pra lisergia dos teus braços e abraços
de seus pensamentos e arrepios nas costas
eu fico na simetria do nosso beijo
e caio na nóia do teu cheiro
pra que a realidade, se tenho tantas liberdades?

15 de jul. de 2010

eu fujo
da memória da sanidade
me perco
em lembranças de viagens tão lúcidas
que chegam a ser lisérgicas
dói pensar que só te tenho
na lembrança
da mente
da cabeça doente
tão sã quanto um sopro de vida
dado cheio de fumaça em meus pulmões
me leva a ti
coelho branco disfaçado
de gente
meu gnomo preferido

Loucura Inicial

a neblina da minha mente, estava bastante cerrada, esta manhã, tão escura quanto meus pesadelos
maldita distancia
que me mantém longe da minha liberdade
da minha prisão mais maluca, de onde não da vontade de sair,
a vontade de te ver impera, de novo nos meus devaneios
bem vindos todos,
estão prestes a entrar na escura e fria mente louca de um poeta louco....