29 de nov. de 2010

over dosagens
de loucura
de musicas
over doses
de calma
desequilibrada
de loucuras
inesperadas
com chuvas
esperadas
acorda na madrugada
pra sonhar
amanhã
nas mãos leves
distantes e próximas
prontas para
empurrar
ou puxar, a cada sorriso
cada over
vêm na cabeça
os que não cabem aqui
e fogem rápidos
malditos neurônios
que se afastam
com medo do fogo
que estoura as veias
do pescoço
apoiando dentes
cerrados e rangedores
que mordem os lábios
nervosos
esperam beijos
com medo de tapas
sem medo de ser
só ser louco
não precisa de mais
maluco e malucando viver
viver amores proibidos
ou sem sentido
ou livres, tantos tipos
de amor verdadeiro
ou de devaneios sem mérito
demérito da sanidade
ponto a mais para a loucura
que idealiza e vive
sem ser concreto
neste mundo virtual
a loucura real
traz perto o que nos
é reservado
cada cruzamento algo
é posto
escolhas tomadas
de falar ou encolher
cada escolha uma viagem
cada viagem uma consequencia
cada cabeça uma sentença
o que pra mim
pode ser muito
para ti um sorriso
não custa
cada um com sua busca
que se cruzam
sem saber porque
apenas cruzando
basta o empurrao da vida
ou da (in)sanidade
para as (a)normalidades
sejam reais
baseado na queda
do virtual
correndo para alcança-la
no meio de algum morro
pra te acompanhar,
nem que seja só no silencio
do teu sorriso
que desconheço mais lindo
deixamos eles cruzados,
ou mudamos...
quantas duvidas
saem da cabeça
quando os dedos fluem
na velocidade do cerebro
e da coragem
de ter vontade
de sentir e não temer
ou temer
por sentir?
a pelúcia
disfarça o ferro
doce e intenso
a verdade
da gaiola
comida pelo tempo
corroída sem chave
a trava fraca
mais fraca
que o grito
fundo e calado
sem forças pra
normalidade
de braços dados
saem do meu corpo
moralidade,
com todos os seus moralismos
mentira, sai e fica fora
despejo oceanos
pra te ter por segundos
amores sem grades
campos alagados
com traves
desertos de solidão
no meio de toda a
paulista
nudista de praia conservadora
com mais um grito da loucura
cai por terra pudores e censuras
bocas falam e linguas beijam
corpos amam
e mostram
queimam
puxam e alargam
depois pintam
deixando a arte do corpo
o amor do sinistro
a como é sinistro o amor
mutante
maluco
louco
assim como nós poetas boemios
as voltas com as musas
que são e amam
ou não sabem para amar
a vida toca
e cada tempo se alterna
para um dia convergir
entre o presente e o futuro
de planos incertos
de futuros dispersos
tão próxmos que sinto seu
cheiro
ainda no meu travesseiro
como se sumisse da memória
o aconchego do teu abraço
que tive. tenho e quero
nem que seja de longe
pra sentir
maluquices
inatas e catalizadas,
longe ou perto nao importa
só o tempo e o sorriso contam...
as palavras saltam
dos dedos
inóspitas e doidas
algumas sofrem
quando caem com lágrimas
outras saem felizes
derramando pelo sorriso
derretendo junto com
as paredes do meu
quarto com o calor
alucinógeno que paira
debaixo da nuvem de
palavras e fumaça
que afoga a luz do quarto
e acende a da mente
em loucuras catalizadas
corro na neve
brinco de criança
sou novato
e referencia,
sou dualidade
debaixo te tantas camadas
loucuras e afins
são meros detalhes
frente a loucura da alma
livre,
que grita
pra sair da gaiola
que o prende
chaveado por dentro mesmo
com a chave perdida
em uma prisão
tão pequena
que cabe no peito
nuvens caem
a luz é negra como
noite
a penas a uma dama
que também é sa noite
espalha seu perfume
dando palavras a mim
dando asas ao poeta
potencializado
com sonhos de adrenalina
e calma de estriquinina...
palavras se criam
mas não definem
causam e des-casam
fazem poetas perderem
a voz
e princesas perderem o trono
a loucura
é inata,
quando não catalizada,
controlada, ou não
em papos loucos
em psicanálises sem ética
em corpos nús
e pouca maldade
muita malícia
e ausência nula de pudores
em brincar com palavras e corpos
amantes sempre próximos
e longe
alguem queimam facil
outros derramam
outros voam com o vento
cada loucura e própria
mas normal, ao ponto de vista
de nós loucos...
cada toque
um re-toque
uma vontade
louca de normalidades
que loucura
essas estradas
que levam ao desconhecido
perdido no meio do fogo
cruzado e aspirado
pouco cinismo
pouca mentira
verdades demais
me deixou vulneravel
fechar o corpo as vezes é nescessario...
um caso
perdido
em meio a quedas
de muros
e pedras
bolas de neve
varrem a grama
que cresce
verde e leve
o verso
é a droga pesada
o corpo vicia
a lucidez desembesta
e vira louca
vira sóbria
vem devagar
sem se notar
garçom, traz outra
e mais uma
traz três
pratos de trigo
para todos aqui
tigres tristes
amantes e desamados
apenas mais uma escoria
de loucos felizes com dor...

28 de nov. de 2010

a calma insana
que percorre teu
sorriso
e arrepia sua espinha
é a mesma que me falta
quando suas mãos estão
indecisas
uma puxa a outra empurra
e puxa, pra depois empurrar
um jogo de xadrez
sem peças
com blefes e sorrisos
timidêz em cheque
só por sorrisos
sem intençoes
com coragem
arrancou um beijo
do sorriso
e arrancou um sorriso
com o beijo...
como assim
quanto loucura
quando idéia normal
dentro da maluquice
de horas em segundos
capaz de girar mentes
loucas
e comuns
tao bobas, como posso
parecer
e deixar ver
tao sem graça quanto
você me faz ficar...
Apenas um psicopata escritor
um poeta alucinado
um bêbado apaixonado
um maluco andante
Apenas um desses, de cada vez...

Ele Por ele verde(quase sóbrio)

atrás de letras
palavras escritas
corridas e embaladas
com caras de sono
tara, e cafajeste
tachado, apaixonado
que tapado!
e o fardo,
pesado carrega
de leve,
porque ninguém é
de ferro
nem tem peito de aço
confirma
reafirma
maluco nato
poeta e boemio
capaz de
se apaixonar e odiar
em uma só noite
não serve pra genro
serve pra amante
trás a liberdade inscrita
doce acumulo de agressividade
agilidade branca
no vermelho dos olhos
marrons
serve pra malandro
serve pra amigo, parceiro
lealdade abaixo de zero
nevando ou queimando
ele é assim
sóbrio
sempre se modificando

27 de nov. de 2010

seus olhos brilham
e mudam de cor
mudam o foca
o sono cai
e voltam
aos meus
me encantam
me dão idéias
boas e perigosas
trazendo toques
e sonhos,
vindos do nosso mundo
eu deito
teu sorriso vem
esse sonho volta
ao vivo
na minha cama
seu cheiro
seu beijo
que vontade você me da

24 de nov. de 2010

tuas reações
jeitos e tremores
mãos suadas
nervosas
segura flores
teus olho fogem
tua pele não
rápida
não foge
deixa o carinho
busco o perfume
espero o sorriso
ganho gargalhadas
o tempo
é amigo

23 de nov. de 2010

teus espelhos
e linhas
suas formas
que surpreendem
seus olhos rápidos
e ágeis não fogem
mais quando brilham
mas a boca treme
e a mão tensa
procura onde pousar
boa noite, dorme bem!
quero sonhar com você...

22 de nov. de 2010

a pele procura
receosa
com desculpa
as mão toca
os olhos fogem
brilham
e brincam
com vontades
o perfume
de flor branca
inebria,alucina
perde a razão, em sorrisos
me entrego
para você corar
te beijo
para ver os dois
tremer em sorrisos...
a chuva cai
calma
molhando a terra
chega atrasada
para nos molhar
chega cedo
para me deixar
com uma estranha votnade
de te ver...

21 de nov. de 2010

na janela
as nuvens desafiam a vontade
sem chover caminhar
com o vento no rosto
e um sorriso bobo
descobre-se muito
fala-se muito
e o tempo voa
no vento
com os teus cabelos
sua pele
e seu toque se apresentam
e incitam as ideias que os
olhos quase falam.
as vontades se confundem em receios
e devaneios
tao sóbrios
proximos e distantes
o limite do passo
esta no tamanho da loucura
que tudo pode se definir
uma doce loucura...
teus olhos
encantadores
cheios de ideias
brilham sérios
que a loucura
de caminhar do teu lado
no vento
supera qualquer normalidade
trazendo a tona
encantos
e devaneios
de um poeta e sua inspiração
em tardes curtas para eles
porque o tempo
é rapido
loucura, normal
ao seu lado
surpreso
afoito,
sem medo
com pé atrás
domingos de vento
de brilhos
e sorriso fácil
tão apaixonantes
quanto as vontades
e idéias que seus olhos
provocam
enquanto brilham e não fogem...
porque é tao estranho?
se a natureza brinca com a gente
se os olhos brilham
trazendo os sorriso
se maos e flores
se tocam e disperçam
atrai os olhos
em uma duvida tão boba
e tao seria
que confunde
E se funde sem notar
sem ver o tempo passar
ah quantas ideias os teus olhos dão

20 de nov. de 2010

a sua mão toca
suada, do calor
nervoso
os dedos se tocam
e as mãos entrelaçam
escondidas
e queridas
a vontade de nao soltar
ficar no mundo paralelo
da sala escura
vejo os olhos claros
esperança do novo
com pé atras velho
tão encantador
quanto o sorriso aberto
tímido...
o cheiro perto
confirma,
a doçura dos olhos
lembra flor do campo
branca e pura
simples e forte
com raízes fortes e
beleza fácil
encanta e como
como faz pra ser assim
com a cabeça em ti
o dia todo
mudança de perspectiva
os olhos
em cada sorriso piscam
e se fazem ainda mais lindos
em fuga
fazem aqueles que cruzam o seu olhar
encantem
aos poucos
muito rapido
ela chega
branca, encanta
surpreende
se joga sem medo
tímida traços de medo
o sorriso
acalma e encanta
vermelha,
se pergunta
questiona não fala
o verde dos olhos
foge pro canto
sem tirar o encanto
por quanto tempo
o teu sorriso
impede encanta
com cheiro doce
e olhos calmos
ansiosos por um
próximo passo
em direção a novidades
inimaginaveis...
todo detalhe se enrrosca
entrelaça abraços timidos
e carinhos
um fio loiro na camiseta
preta
um sorriso na cabeça
e uma vontade na pele
estranhos conhecidos
conhecidos a poucos
tao inspiradores
quanto sorridentes
com ou sem intençao
meu sorriso,
é agradecimento ao seu...
um dia de sorriso
uma semana de encato
sem quebrar
sem vidro só pedra a ser lapidada
seu sorriso encanta
e surpreende, na sua certeza
tao medrosa quando a minha
cada palavra medida
com a segurança de uma insegurança
a ser quebrada com tempo
e vento quente
um som toca
seu olho brilha
o escuro aparece
iluminando o verde
deixando forte o olho claro
a historia
só importa pra distrair
cada segundo do teu sorriso
imponente, timido
e esperto
rapido e pensativo
me faz pensar, e da cuidado
encanta a medida que os passos ficam devagar
esperando q o destino nao chegue logo
pra mais cinco segundos de sorriso...

16 de nov. de 2010

na minha pele
sonho de cores
e formas, dias inteiros de chuva
almoços apressados
na simplicidade de uma desculpa
escovar os dentes, estudar
algo vem e volta, sem notar
trazendo lagrimas no céu
e nos olhos
de quem sente e ama
a falta tem
mas a palavra acalma, afaga
dizendo calma, o tempo
agora, não precisa correr
estou perto o suficiente
pra me aquecer, com seu amor
melhor perto na sua pele
mas o tempo vem a nosso favor
com ou sem sorte
agora a verdade prevalece
me inspira na duvida
da distancia
se encontrando e se perdendo
nas entrelinhas das minhas rimas
musa
flor do dia que me acorda sorrindo
em sonho e em vontade
sentindo e não explicando
amando, sem medo
das poesias que seu amor
vai me trazer
o tempo corre na frente
a ausência segue ao lado
o coração cansado para e descansa
o inverno é longo
frio e castiga
congela e deixa doente
mas nada que supere a primavera
com suas arvores rosadas
jasmins carregados
depois de tanto inverno
nada mais merecido que esta primavera
nos resta agradecer.

15 de nov. de 2010

os momentos
unicos salvos
na cabeça
memoria
a loucura de agradecer um copo
um toco, um corpo
o orgulho de agradecer um amor
por existir
faz o amor
ser o que é
sem prisoes
sem dores
simples e puro amor
e quando olho para
amor e amores
sei que cada lugar e cada dia
tem razao para existir
entao
obrigado, eu grito olhando pro céu
obrigado por permitir que exista
amor...

10 de nov. de 2010

bocas secas
e anestesiadas
depois de uma longa noite
de devaneios frios
sentindo falta
daquilo que nem sei
se tive ou sonhei
sei que sinto e faço sentir
e me viro ao espelho
a cara embriagada
o olho vermelho
e uma infinidade de cigarros
no cinzeiro ao lado
da garrafa de vodka vazia
e mais além, a mente foge
e vai buscar você, sem saber sinto bem
vejo sonhos
saio de pesadelos, viajo em campo de flores
que cheiram a mato
e veneno
outra poção, nociva ou não,
desta quero uma overdose, por favor garçom!
desejo foto
embriagada
quero outra desfocada
filme antigo
quero flor
quero fruta
quero amor
espero o teu cheiro
e o cheiro do beijo
sem saber
só esperar
inspira e transpira
não entenda
sinta...
boa noite querida
te desejos sonhos doces
e acelerados
sonhos apaixonados e malucos
sem sentido
com palhaços e cavalos
unicórnios e pó de pirlim pimpim
amor livre
de voar e escrever
de ter do lado
e crescer a vontade longe
te desejo dormir com meu cheiro
e eu com o seu
te tornar lenço
e eu flor
cada um do seu jeito
cada um moldado ao seu tempo
ao seu vento
moldado para inspirar
quem sabe apaixonar
e em sonho nada impede
de amar
e amanhã?
bom dia, Flor do meu dia
a flor deixa o cheiro
de dia de sol
de noite doce de lua
com ondas de ressaca
com mar do lado do rio
sempre em movimento
nunca parado
livre e corrido
vento vem e vai
te deixando perto
a cada poesia
mesmo longe sem toque
apenas querendo tocar
para dar mais uma poesia
acompanhada de uma flor
te escrevo
te confundo
quero que pense
em mim
em tudo
eu penso em você
seu sorriso vem com chuva
o vento traz teu cheiro
caem flores no jardim
ainda penso em você
só para junta-las
e te dar
sem sonhos
só poesias e cheiros
seus e das flores.
vejo as arvores la fora
se dobrando ao vento
as saias de anjo sacodem
na planta do jardim'
trombeta de anjo
o poder escondido
energia nova
doce e suave
a energia inspira
os olhos dão sonhos
controversos
apaixonam,causam poesias
mostram as energias
que teu sorriso me da
mesmo sem ve-lo
sei dele
preciso dele
para escrever e sorrir
sem que voce saiba
apenas sinta.

9 de nov. de 2010

para A flor
eu dou bom dia
para ter tambem um bom dia
como boa noite
para sonhar com ela
a inspiração da boa noite
de sono, sao poesias
infinitas flores
aparecem, atravessam
me mostram, teu sorriso todo
bom dia flor do dia
o vento cumpre
o que as nuvens ameaçam
chuva
cai, lava violenta a terra
pura, tao pura quanto o odio lavado
debaixo dela
agora curado
sagrado
amor sangrado
bendito vento e chuva
lagrima de sol
lavada debaixo d'agua
corre a agua
corro eu
ainda é hora de ser feliz
grato pela chuva
agora um luar
e uma flor sao bem vindos
flores
a cada passo
cada pulo
pedra acima de pedra
flor pendente
montanha acima
forte
sensivel encantadora
sobe e desce
faz moinhos de vento
sobra no meu ouvido
uma inspiraçao a distancia
tao bela quanto a flor
tao poderosa quanto

6 de nov. de 2010

a inspiraçao surge
com o sol caindo
as damas se aprentao
perfumando a noite
trazendo teu olhar
fazendo a poesia fluir
como fotografia
o vento sussura teu nome
mas o barulho das ondas abafa som
só teu olhar sobra na memória
minha poesia vem pra ti

5 de nov. de 2010

a noite
se forma e
disforma
sem nenhuma explicaçao
tudo se resume
em sensações
inexplicaveis
sentidos como cheiros
e vozes
e tenho bons sonhos'
ao ler o boa noite
da mais bela dama da noite
as almas fogem
em gritos internos
de vontades
e dizeres
poesias escritas
ditas
em troca de sorriso
em troca de olhar
a energia se transforma
a forma do dia
o sol aparece
as nuvens saem
depois de voce sorrir
em bom dia
flor do dia
a risada alta
acorda o sono calmo
como um sonho
me fez bem
o sorriso
o riso
e a vontade de ver
de longe
nao resolve
quero te fazer sorrir
pela beleza pura do teu sorriso
pura vontade
puro sentimento inexplicavel
apenas sentido
a inspiração da minha poesia
prova viva da lisergia
que existe em falar contigo
vivendo o presente
sem viver apenas imaginar
um sorriso de bom dia
que inspira
faz sonhar
escrever
só pra acordar amanhã
com o seu bom dia...
um corredor
de belas dona
cada flor uma historia
cai a chuva
derruba o céu
o frio insiste em bater
quando o vento sopra
tua voz que não escuto
vem no meu ouvido
te quero ouvir gritar
pra poder te falar
o que eu quero
sem saber o que é
pra sentir o perfume
de flor doce
e tomar banho na chuva
que la fora desaba
aqui dentro
me da um sorriso teu
sem eu ver
só pra escrever...
tao longe
as ideias fluem
de energias novas
limpas e puras
perguntas de criança
ideia de adulta
os olhos espelham a alma
linda
flores te trazem em sonhos
voce me traz as palavras
sem saber como
nem porque
apenas sentir
boa noite bela dona
da noite, da alma
olhar pequeno
puro
perfume de flor
de flor de trombeta
da linda saia de anjo
minha querida dama da noite
inspirasão da poesia
expreção da minha lisergia
paixao poetica platonica