27 de set. de 2016

O Poeta encerra o inverno. Em meio a fumaça e as cores de Setembro. A Primavera que entope o nariz Dele, agora liberta parte do peito apertado pelo inverno.
Ele vai até o cachimbo, reabastece e acende com isqueiro que estava perdido no bolso da calça. As poesias voltaram para a ponta dos dedos, enquanto Ela rega os sorrisos bobos do Poeta. alguns fios ruivos pendem da barba para cima da máquina de escrever. Agora que eles ocupam a casa toda; não só alguns espaços das roupas e do corpo Dele.
O Poeta segue apaixonado pela Musa dos cabelos cor de fogo, mas ainda mais apaixonado por seus planos e devaneios.
Agora Ele acredita que o amor também foi feito para Ele.