23 de set. de 2011

grama cortada, e daqui a pouco chove, ai o cheiro me lembra teu livro, que me da teus sorrisos, de novo, eu viajo com a vontade, totalmente à vontade, que vontade dá, cheiros, e toques, de pele sensivel, na ponta de dedos, tapas quase injustos, por palavras verdadeiras, e numeros gigantes a serem contados.
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a razão, some nos poemas, e sem numeros meu sonho toma forma, e deforma digitos numéricos gigates, jogo fora calcuraldores e podendo sonhar, desafio o que sobra de sobriedade e razão, na dor do tapa, que mereço por não saber contar

18 de set. de 2011

o velho cachimbo faz companhia, pro poeta, embriagado, na escuridão da sua caverna, papéis rasgados milimetricamente, as mãos verdes,com vários pensamentos correndo mente a dentro.
os desejos e desenhos, estão envoltos em algo sombrio, cada poesia e toque frio na própria pela, malditos pensamentos e pseudo-certezas.
o espelho despedaçado, é como o clichê perfeito, para mãos vermelhas e o rosto embriagado. caneta e papel estão nas mãos sem medo de usa-las, armas brancas, contra o peito, que aperta com os segundos passando, sem que nada se passe, não adianta mais esperar.
é pegar o papel e a caneta, sacar e disparar. a rima, sem nexo, que perturba e define, linhas e dias, andando na rua, sem entender os desenhos e sonhos, mais uma poesia que surge, na beira do rio, de almas...
o poeta volta a si e ao espelho, que resta na parde, psicodélicos pedaços de vidro presos ainda á madeira. e os pensamentos vão e vem, sem que ele os domine...