17 de mar. de 2011

o cheiro adocicado no ar, transforma o quarto, ainda é cedo, frio vem das frestas da janela e da porta aberta.
eu levanto e faço o café, o cheiro desperta a flor, tão linda e doce, que estava a dormir, ela delicada e simples pede um beijo.
eu penso em um cigarro, alfora o vício e a flor me toca, substitui um vício pelo outro, com a naturalidade, do cheiro da flor.
a manhã enfim começa, e sorrisos de futuro, pelas risadas do presente, tão intimo quanto amoral, atrasos já são comuns nessa vida quase junta.
os cheiros se misturam pela casa, o cheiro do atraso, cheiro da neblina que tampa as luzes do quarto,.
os cheiros tão peculiares aos dois, neblina, perfume e sexo, quantas drogas envolvidas em cada enlace, de braços pernas e abraços...

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