2 de mar. de 2011

o dia amanheceu cinza la fora, estranho, ontem a chuva que disse que viria, não veio, então nevou.
tirando o resto das energias, em suor dentro da neblina, o quarto exalava perfume e incenso, a garrafa de bebida, jogada a dias, ora tomada, ora cuspida.
o dia continua cinza, os olhos não querem abrir de novo, a louça ainda está para ser lavada, tem que alimentar o animalzinho, lavar roupa. caralho coisa demais.
tenta abrir o olho novamente, mas é em vão, algumas luzes ainda piscam e filmes rodam na cabeça, o dia está cinza, mas muito claro, é sinistro coisas durarem tanto tempo na sua cabeça.
mas tem ela, ja dura a tempo suficiente, pra saber como acordo, e acorda junto. agora sim da para abrir os olhos, fitando os olhos verdes, mesclados de vermelho e inchasso, minhas marcas nos ombros, serão cicatrizes divertidas, de se contar histórias.
penso tudo isso, antes de dizer, bom dia...

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