19 de jul. de 2010

abro mais um vinho tinto
como pensamento branco e verde, com a cabeça longe
com a sanidade avariada,
com a certeza de que cada dia há menos malucos
e que a covardia tomou conta de tudo
e a coragem que é cobrada, nem sempre tenho
mas o desafio torna tudo mais intenso,
o teste, a provação, o limite
qual o teu limite?
qual o meu limite?
até onde a auto-destruição sobrepoen-se ao prazer
ah os prazeres
maldito coelho branco, que aparece
me embédeda , me alucina, com teu beijo lisergico
com gosto de asfalto na pele
com cheiro branco nas costas
com a noite estrelada de micropontos
e você vem sorrateira sempre querendo não querer
a lisergia boa a do seu prazer
ah o prazer da lisergia
sintonia fina, de coisas linda
intenso, me diexa com a boca amargando
saudade, vontade....

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