15 de jul. de 2010

eu fujo
da memória da sanidade
me perco
em lembranças de viagens tão lúcidas
que chegam a ser lisérgicas
dói pensar que só te tenho
na lembrança
da mente
da cabeça doente
tão sã quanto um sopro de vida
dado cheio de fumaça em meus pulmões
me leva a ti
coelho branco disfaçado
de gente
meu gnomo preferido

Um comentário:

  1. Teus poemas são ricos em dizer muito com poucas palavras. Lembra um pouco Bukóvski e Maiakóvski.
    Não sei qual dos dois, mais um deles disse uma vez:"Prefiro morrer de vodka do que morrer de
    tédio". Faz uma coletânia e publica um livro.
    Com certeza minha família vai estar com imenso
    prazer no lançamento.

    ResponderExcluir