20 de jul. de 2010

a sintonia sinestésica, que nos foi dada
faz da nossa liberdade uma prisão de abraços
sem correntes, sem guardas, ao menos a vontade de dormir em cana
de sentir a claridade dos teus olhos no café da manha, sob aquela neblina
a vontade do teu abraço, daquele enlaço timido, que demora para aparecer entre nós, mas quando vem, é misterioso, nos pega de jeito, nos pega de mãos dadas, nos pega sem vontade de voltar pra casa, nos pega na vontade.
teu beijos, teus cheiros, brancos como a neve, azuis como o céu do meu mundo laranja.
de obras primas a obras raras,
somos talentos perdidos, de uma juventude perdida, perdidamente mortos amando sem saber...

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