29 de nov. de 2010

as palavras saltam
dos dedos
inóspitas e doidas
algumas sofrem
quando caem com lágrimas
outras saem felizes
derramando pelo sorriso
derretendo junto com
as paredes do meu
quarto com o calor
alucinógeno que paira
debaixo da nuvem de
palavras e fumaça
que afoga a luz do quarto
e acende a da mente
em loucuras catalizadas
corro na neve
brinco de criança
sou novato
e referencia,
sou dualidade
debaixo te tantas camadas
loucuras e afins
são meros detalhes
frente a loucura da alma
livre,
que grita
pra sair da gaiola
que o prende
chaveado por dentro mesmo
com a chave perdida
em uma prisão
tão pequena
que cabe no peito
nuvens caem
a luz é negra como
noite
a penas a uma dama
que também é sa noite
espalha seu perfume
dando palavras a mim
dando asas ao poeta
potencializado
com sonhos de adrenalina
e calma de estriquinina...

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