28 de nov. de 2010

Ele Por ele verde(quase sóbrio)

atrás de letras
palavras escritas
corridas e embaladas
com caras de sono
tara, e cafajeste
tachado, apaixonado
que tapado!
e o fardo,
pesado carrega
de leve,
porque ninguém é
de ferro
nem tem peito de aço
confirma
reafirma
maluco nato
poeta e boemio
capaz de
se apaixonar e odiar
em uma só noite
não serve pra genro
serve pra amante
trás a liberdade inscrita
doce acumulo de agressividade
agilidade branca
no vermelho dos olhos
marrons
serve pra malandro
serve pra amigo, parceiro
lealdade abaixo de zero
nevando ou queimando
ele é assim
sóbrio
sempre se modificando

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