13 de jun. de 2015

O Poeta acorda metralhando rima, sem certeza do que o tem atropelado. A cabeça já parece de novo em meio a nuvens escuras de inverno. Ele levante e vai até a janela e volta. O piso branco da casa que não é Dele é frio na madrugada; uma nova sacada com vista. As cobertas que esquentam demais o corpo e a cabeça do Poeta, que ferve; se revira e levanta pra um gole de água na geladeira que não a sua. A garganta arranha em musicas novas e velhas, intermináveis copos e goles e alquimias muitas vezes excessivas Quase inexpressivo a cabeça do Poeta fervilha paranoias em verso ou prosa, ainda não compreende o mundo novo e sua brilhancia. O novo Poeta tem erros que nem sabia existir dentro de sua gramatica. 
Preocupado com a grafia de outro poema, Ele descobre outros medos; ou novos deles que aqui ja tinham aparecido antes. Poesia atrás de poesia nem ele se entende, verso a verso descobre novas crises que nem sabia possível, O Poeta abraça seus versos e tenta dormir e acordar melhor.

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