23 de jan. de 2015

O Poeta se mistura na massa e observa as ruas escuras do centro. A noite é encantadora e inspiradora para Ele. Visceral e exagerado, observa a todos e anota num bloco pardo de anotações no bolso da bermuda larga. Outro batuque chama atenção e coloca num transe entre inspiração e paixão; tentando fugir pra escrever. Fugiu pra dentro da mente e saiu com muitos versos. Jogou tudo dentro do caderno e acendeu um cigarro fino e verde. Deu três ou quatro tragadas e foi andando, tantas ruas e tantos personagens. O frio faz voltar a atenção aos pés gelados e ao café que já esfriou na caneca. O Poeta anda com a cabeça na lua ou dentro de um copo e até e uns decotes. O coração Dele foi mordido dentro do mar, na barra da saia rodada. O platonismo O pegou de jeito, e jogou em cima da maquina de escrever; de onde observa dentro da mente textos a decorar e pouca roupa cobrindo a pele escura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário