A madrugada foi movimentada na mente do Poeta, mas estava tranquilo. O sonho se repetia ha algumas noites e no meio de uma alucinação ou outra. Mergulhado em um mundo de cores, depois de momentos pesados e viagens (quase) sem volta àquele mundo ali na esquina com os alpes. Salvo vez ou outra por um gole de café no ultimo andar, mesmo que não fosse voar. A lua gritava e o Poeta devolvia gritos em noites negras, agora os dois conversam e vez por outra ele recita um verso pra Ela. A musa recebe a preza e ainda se perde em meio aos devaneios sóbrios do Poeta.
O Poeta encara o teto branco esperando o sono vir sem ela ali do lado. Em um mundo agora o tempo corre do lado, mesmo se adiantando quando o sono vem. Ele observa ela dormir sorrindo, parece sonhar. Assim como ele sonhou.
O medo nos olhos dela por um segundo poderiam assusta-lo. Mas a insegurança no futuro, de quem por segundos teve a lucidez de pesar nos planos que faziam. A esperança nos olhos dela arrancaram uma lágrima do Poeta. Segundos de duvida que culminam em mais lagrimas da musa. Tão valiosas essas lágrimas alegres, inundam as covinhas do sorriso, que de tão largo chega perto das orelhas.
O coração dela não sai pela boca, por que antes de poder suspirar o beijo roubado, sem surpresa encerra o assunto para cochilar mais alguns preciosos segundos abraçados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário