20 de ago. de 2012

O sol invade a janela, a gata ronrona deitada na soleira. Nos pulsos do poeta a promessa tatuada. Os sons que saem da gaita dele resolvem entrar na maquina de escrever que tem como relíquia. A casa de madeira brinca com todos os sentidos do poeta. O fumo verde agora fica na parte alta da estante, longe de pequenas mãos. A madeira das paredes e do chão estralam por causa do calor, o cheiro da madeira e maresia. As folhas da arvore que tem a casa a sua volta. Escadas em caracol. Pega o vidro trabalhado e colorido e coloca a água para cuidar da garganta da dona da promessa. Sentados na sacada de cima e o verde queimado leve deitados na rede. A musa e o poeta, tão coloridos quanto os desenhos espalhados no chão. Algumas caixas de lápis de cor divididos entre as musas uma grande e outra tão pequena. Agora dorme no quarto ao lado enquanto o poeta depois de outra tragada no vidro poetisa outras linhas para a musa/mãe.
O poeta acorda, seria um sonho?

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