15 de ago. de 2012

O poeta adormecido sonha. A fumaça é leve dentro do próprio sonho, mas a cama é familiar. Os sons das ondas estourando do lado de fora. Os sons de dentro são suaves e cantados. As teclas do piano são divididas entre aquele de cauda na sala de madeira, e as costelas brancas dela, tocadas com destreza por ele. Os sons da vitrola rolando um bolachão antigo acaba e ao levantar, sem camisa o peota passa pelo quarto do lado. As paredes são forradas de palavras e poesias de ambos. Os sons de passos correndo pelo piso de taco. Pequenos pés gordos deslizam ainda molengas pelo chão enquanto o poeta pega uma câmera, o flash o acorda sorrindo.

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