9 de out. de 2011

sobre a overdose que ainda tenho!

o que dizer? quando o poeta volta para o mesmo lugar e resolve falar dela, em textos com titulo e prazer, de escrever.
este escrito é sobre ela, a musa de águas claras e cristalinas, de olhar fundo e sonhador que brilhou ao ver um penteado e uma cara marrenta. uma frase bastou para aproxima-los, e falava sobre a índole dele.
fora dias de conversa,resumidos a dois, em duas horas sentados em rampas magnéticas, tal qual tudo nela chamava para o poeta, em segundos uma atitude que mudaria duas vidas, daquela que aceitou o beijo dele que queria ela com muita vontade.
o tempo passou afastou e uniu cada segundo em cada centímetro e cada dia que passou um centímetro aproximou.
os dias viraram meses e um ano virou, sem perspectiva, só pensamentos, que voltam a tona com todos os quereres que desperta e assim tudo começou novamente, jogos infinitos de segundos de conquista deixando ainda mais louca a cabeça do poeta que via-se rodeado de mundos, onde fugir era uma otima alternativa, vagando de mundo em mundo, esperando encontrar uma normalidade inexistente, descrente.
uma viagem é capaz de mudar a poesia e torna-la palpavel, nenhum centimetro foi mudado, no momento em que a poesia se fez nos olhos brilhando a maneira deles e desencadeou o vicio frenético de cada dose da droga forte que ela se tornou.
brigas e discussões que paravam em mais uma dose de noites inteiras e fugas intensas, até que fugir não era mais possivel, o vicio se tornou poesia e a poesia se tornou vicio na musa.
a loucura virou realidade louca e provável, em meio a loucuras inerentes e internas o céu explodiu na alegria mais nervosa, saindo dos dedos da experiencia.
o vicio tornou-se nesse tempo musica, tornou-se sonho, virou amor, que ja existia escondido onde, se danem os descrentes, deveria ser encontrado,
o poeta rendeu-se sem escrever com tanta gana a tanto tempo, mas a overdose merecedora de tantos versos hoje não se faz mais musa nem vicio, o vicio virou poesia
a musa, virou flor, desenho e veneno sem antidoto.
A musa depois da overdose tornou-se a poesia pura, em seu estado mais latente de pele, prazer e coração...

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