22 de out. de 2011

o cigarro pende no canto da boca, enquanto o poeta serve mais uma dose, mais um copo mais uma overdose de poesias e loucuras postas no papel.
enquanto rifs de guitarra ao estilo Led e Jimmi ecoam na cabeça, porque a dose de uísque lembra que este é um cachorro engarrafado, como lembra sempre aquela que deu uma das asas para o poeta voar.
poesias e loucuras são compartilhadas, quando os conselhos são seguidos e discutidos, sem formalidades, o poeta chama pelo nome, como foi ensinado por ela, senhora não.
amiga de tantas horas que o poeta perde palavras ao falar dela, que aos poucos ganhou um coração dito de pedra. respeito tão grande quanto a admiração da loucura matemática e física da cabeça aberta que ela tem.
admirável, é a palavra que vem, e descreve a loucura inerte em tantos cigarros e agitação, as pilhas não falham nem quando dança, de olhos pequenos e rápidos.
quando, é claro, os olhos são visto, com o perdão da brincadeira.
o poeta é inspirado, fortalecido com abraços maternais e muito mais fraternais da pequena grande mulher. admirável, repito para o poeta.
toda a admiração do poeta, aquela que admira o poeta, sempre com palavras belas e sempre exageras.
a ti minha querida, te faço musa, com o respeito e a loucura devida.

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