18 de set. de 2011

o velho cachimbo faz companhia, pro poeta, embriagado, na escuridão da sua caverna, papéis rasgados milimetricamente, as mãos verdes,com vários pensamentos correndo mente a dentro.
os desejos e desenhos, estão envoltos em algo sombrio, cada poesia e toque frio na própria pela, malditos pensamentos e pseudo-certezas.
o espelho despedaçado, é como o clichê perfeito, para mãos vermelhas e o rosto embriagado. caneta e papel estão nas mãos sem medo de usa-las, armas brancas, contra o peito, que aperta com os segundos passando, sem que nada se passe, não adianta mais esperar.
é pegar o papel e a caneta, sacar e disparar. a rima, sem nexo, que perturba e define, linhas e dias, andando na rua, sem entender os desenhos e sonhos, mais uma poesia que surge, na beira do rio, de almas...
o poeta volta a si e ao espelho, que resta na parde, psicodélicos pedaços de vidro presos ainda á madeira. e os pensamentos vão e vem, sem que ele os domine...

Nenhum comentário:

Postar um comentário