28 de jul. de 2011

a garrafa começa a esvaziar-se, mais uma noite começa dentro de outra garrafa cheia de fumaça branca, filtrada na água, tão pura que lotus pulam e brilham ao redor da fumaça, que fica cinza e verde, cores doces saindo dos tubos nas mãos do poeta.
a musa posa, faz pose e encanta, levemente adoçados os corpos deslizam e a loucura se instaura, em meio a rolos e rolos de fumaça, o lençol também enrolado, as costas sangram discretamente, arde quando toca a água do chuveiro.
garrafas vazias, o cinzeiro cheio e poucas sobras na ponta dos dedos, dificil mover um dedo, o teto gira, enquanto a musa vem a mente, para dormir bem...

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