31 de mar. de 2015

O Poeta desliza no chão molhado, deve ter sido o copo que virou enquanto dormia e sonhava. Sonhos nem sempre são uteis pra Ele. Uma tragada funda no cachimbo longo e a fumaça toma conta da sala. Voam aros de fumaça sem direção pro deleite simples do Poeta. Que dia complicado. Nem sempre Ele sabe o que faz e sem querer saber; o que custa caro.
Naturalmente fluido, mas cinco ou seis paginas brotam dentro da maquina de escrever, satisfazendo as sombras e se alinhando com inspiração.

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