31 de out. de 2012

O Poeta assopra desesperado apontando para o céu, esperando que as nuvens descobrissem a lua, quase implorando por algum alento.
O coração parece pesar enquanto ele bate com força os botões da maquina de escrever, que debaixo da janela ainda esperava a lua para brilhar o papel. Algumas lágrimas parecem querer brotar, mas prefere levantar e fazer um escalda pés e pegar o cachimbo de madeira trabalhada de e voltar os olhos pra janela esperando que ela apareça.
Alguns arrepios correm o corpo todo, que pede uma blusa ou mesmo o cobertor da cama. Falta o corpo dela e falta sono. Revirando o corpo e os olhos pro teto ou pra janela. Aflito ele levanta e liga o ventilador, mas desliga porque o barulho também espanta o sono.
O Poeta volta para cama com o cachimbo, mas com leve gosto salgado no canto da boca resolve dormir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário