23 de mai. de 2011

Doses extras de metamorfismo e palavras esquisitas, em mais uma tragada o poeta inspira fumaça e palavras. a modificação quase matemática e sistemática do querer e das ilhares de vontades que arrepiam a minha pele com as lembranças de horas em dias ou semanas ou mundos atrás.
maldita deliciosa armadilha que é o amor, construido em bases loucas e firmes, de palavras proibidas capazes de encher um ou dois dicionários, incapazes de diluir ou homeopatizar o amor. cada dia mais destilado e refinado com detalhes de riqueza sem fim.
ao contador de estórias resta o cheiro da quarto que tem na lembrança, mistura de odores e amores, perfumes queimados e suados. amor por baixo dos panos à luz de velas, com musica própria, ao desfrute de listas incríveis, quase inacabaveis de musicas acusticas.
que sempre acabaram em "te amo" do poeta louco em lençóis livres...

Um comentário: