13 de abr. de 2011

Quando a tarde começa a cair e o vento soprar vindo de dentro do mangue, ele coloca a camisa de flanela xadrez e senta, encostado na mesma pitangueira e escreve, gasta um grafite quase todo, mas não acaba a inspiração que o o verde na parede o traz
os olhos estão em algum lugar e por mais que seja vago, a certeza do sorriso faz brilhar ainda mais o olho daquele que de longe pensa e implora, pra que o dia passe, junto com a semana.
dias santos que se aproximam, queimam de vontade de viajar para perto, inspirar, sentir, respirar o ar dela.
ter a certeza que tem ao longe, ver o encanto mais perto.
o quanto os olhos dela vão desmonta-lo quase não importa, se perder pose, perdendo meios, sem entender os como chegou ali.
levanta-se do chão debaixo da árvore, come uma pitanga, ao jogar a semente olha o coração colorido junto a espada. e em mais uma olhada para o céu um avião se desenha, e a vontade de fugir e rouba-la aumenta. quem sabe uam viagem longa e louca, dentro dos olhos dela ou pelo mundo real onde ele ainda à espera...

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