26 de fev. de 2011

eu passo dias me perguntando, como foi que tudo aconteceu.
já faz tanto tempo, e ao mesmo tempo foi ontem.
os tempos hoje, são diferentes, e os ventos que sopravam violentos ora destruindo minha sanidade, ora segurando ela, ora ela me segurando.
sinto que cada poesia feita, tantas na madrugada, esperando o sol nascer e o efeito de qualquer cosia que tenha usado passasse.
a poesia em sua essencia, sempre tão sua quanto as marcas no meu corpo.
pensando mais longe, repudio os tolos que, como eu acreditam que estava traçado, tão obvio quanto já deveria ter notado antes.
outro arrependimento que não tenho, afinal o tempo, foi quem escreveu os pontos e vírgulas, onde cada traço de dia foi fundação para tudo que agora está posto.
sinto lhe informar, mas não há voltar atrás, não há porque.
só há eu e você agora, antes, e depois...

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