18 de ago. de 2010

desabafo, sob a laranjeira...

o querer e o poder se entrelaçam em laços perigosos
riscos que nem sempre corro, tão descarado, e tao mascarado, onde você esteve noite passada?
com quem dormiu?
não me garanto, se você não garante
sou solitário, mesmo acompanhado, minha mente avoada
prefiro assim, quanto mias foco, mais paranóia
mas loucura desnecessária, ah mas prove
prove desta minha loucura
ensacada triturada, moída, virada em nada
que se faz meu tudo
preenche a minha cabeça
faz a minha mente
e assim sigo seguindo
nem herói nem vilão
só mais um poeta perdido
em seus devaneios céticos
não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!
e o amor?
lúdico, brinquedo maldito
fantoche colorido daquele que não existe
existe e me enlouquece
transforma toda a dor em mais dor
multiplica a paranóia
soma a prisão
maldito amor
maldita vontade de liberdade, amor
amor, me traz ódio,
e que mal faz esse ódio venenoso à minha lucidez
odeio a lucidez forçada do olhar
odeio a forma de agir, odeio, ter que odiar
meu jeito de viver, me liberta
me quebra
maldito lifestyle,
maldita sanidade que força a pensar assim
malditos sejam, todos vocês normais caretas
que me forçam ser careta por minutos
malditos olhos que me fazem cair de novo
platônico ou não
poeta patético
apaixonado, será que você sabe?

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